

A Coletiva Profana.
Em julho de 2021, a Coletiva Profanas faz dois anos de existência. E no mês de aniversário, lança o site oficial do grupo, o livro Trilogia de solos para Trans-i-(acionar!) pela Editora Patuá e o longa-metragem da peça fRUtAS - o filme.
Há dois anos, as artistas Manfrin, Vinicius de Oliveira, Dimitria mudavam-se para o sobrado na Favela 1010 (chamada Mil e Dez) para o que viria a ser um teatro, uma escola, uma sala de ensaio, uma área de convivência com os moradores locais, uma residência artística e uma resistência política cravado no Butantã, zona oeste de São Paulo. O local foi aberto pela sacerdotisa Gaiaku Deusimar, Mäe de Santo de São Gonçalo, Rio de Janeiro. “Quando ela abriu a casa, disse que seria um espaço de muita fertilidade”, conta Manfrin, “e batizou de Casa 8”. No iorubá, o numeral 8 representa o infinito, a fertilidade, a fatura, vida longa.
Desde aí fez-se um terreno fértil de onde saiu a primeira obra teatral: fRUtAS&tRANS-GRESSÃO Histórias para Tangerinas e Cavalas-Marinhos ou PALESTINA LIVRE!, que em 2018 foi contemplada com o Proac - Primeiras Obras. Em paralelo, sua contrapartida foi fazer oficinas para crianças, conversas sobre arte com pessoas da terceira idade, ensaios abertos, entre outras atividades que reforçam o caráter de centro cultural da Casa 8.
Em 2020, com o Edital Emergencial Aldir Blanc, o grupo desenvolveu FURA! ou Um objeto de penetração, que teve estreia no Centro Cultural da Diversidade em São Paulo.
